Horas e
momentos em que o corpo esquece e procura o abandono.
Ouço apenas
a fome que tenho das pequenas coisas da vida,
a violência da vida e as
entranhas que gritam.
Dizer o que
desejo e dar-lhe forma.
Ter a tua
pele na minha, devagar, sem pressa.
Em primeiro
sinto a fome, de te ter olhos nos olhos,
pelas curvas e caminhos doces que
reclamam o teu toque.
E então
ficas mais perto, procuro o calor e o brilho indecente do teu olhar
e desejava
ter as tuas mãos a apertarem as minhas.
Sei o meu desejo,
e por isso sorrio…
Pois o sorriso me diz o que mais quero…
Olho para
mim e procuro a minha alma
E eu sinto-me como uma fenix que emerge entre as cinzas.
E porque
tudo faz sentido quando nada faz sentido…
E estou só e
faz todo o sentido e por isso me sinto completa e viva.
Anja